Voando com a Avianca de Cartagena para Curitiba
O retorno para o Brasil não poderia ser diferente. Como contei no post Voando com a Avianca para Cartagena, não consegui marcar os lugares com antecedência na ida e consequentemente nem para o retorno.
A rota que ia fazer era Cartagena para Curitiba com conexão em Bogotá e Guarulhos e os vôos eram AV 9757, AV 4533 e AV 6242. Desta vez o tempo de conexão em Bogotá era curto, com uma espera de 2 horas.
Cheguei no aeroporto de Cartagena para despachar as malas e tentar marcar os acentos de prioridade. Curiosamente o único que não estava dando para marcar era o vôo de Bogotá para Guarulhos e ninguém sabia informar o motivo. O atendente pediu para eu tentar resolver essa situação quando chegasse em Bogotá no balcão da Avianca.
Para ajudar o vôo de Cartagena para Bogotá estava atrasado, diminuindo ainda mais o tempo de conexão.
Chegando em Bogotá, procurei o balcão da Avianca, expliquei a situação e a atendente simplesmente informou que o vôo estava lotado e que nada poderia fazer. Agradeci a gentileza dela, mas não entendia como as 2 filas com 16 lugares que são reservadas para atendimento prioritário estavam ocupadas. O vôo deveria estar lotado de crianças, pessoas com algum tipo de deficiência ou idosos.
O tempo que tinha de conexão foi suficiente para passar na imigração, percorrer os terminais, chegar no portão de embarque e entrar no avião.
Quando o embarque finalizou, fiquei sabendo que as 2 filas de prioridades que ficam no meio do avião estavam desocupadas e que passageiros aproveitaram para sentar nos lugares livres.
Nesta hora a gente percebe o comprometimento da companhia com o cliente. A atendente falou que o avião estava lotado e na verdade não quis marcar o acento de prioridade.
Quanto ao atendimento dos comissários da Avianca, todos foram muito atenciosos e prestativos, mas ainda falta treinamento. Não existe coisa mais chata do comissário perguntar o que deseja beber ou comer sem saber se a pergunta está sendo feita para você ou para o seu vizinho, pior é aquele comissário que fica com o braço estendido com a bebida para te entregar, aguardando que pegue da mão dele o copo. Quando recebi a bandeja com o jantar, o comissário não teve a preocupação em informar o que tinha em cada pote. Tudo isso pode ser evitado com capacitação, já que eu tenho o cuidado de informar ao responsável do vôo que não enxergo.
Quem sabe em um próximo vôo com a Avianca a minha experiência para marcar o acento seja melhor e que os comissários estejam mais capacitados para receber passageiros que não enxergam.
Até a próxima Viagem Acessível!